Acordar num domingo frio e ensolarado, beber uma xícara de café, acender um cigarro. Os pensamentos flutuam entre voltar pra cama onde sua pequena ainda dorme e a realidade que te chama lá fora – encarar o trânsito, o plantão e os perrengues de mais um dia de trabalho. Não dá pra se aninhar de novo, então só resta sacudir o corpo e seguir em frente. Como companhia, a música, sempre.
O que ouvir? Desenterrar algum dos tantos clássicos perdidos que invariavelmente são parceiros de todos os momentos ou buscar um outro combustível e, como se diz por aí, respirar novos ares? O clima pede algo preguiçoso, onírico, que se misture ao azul do céu pra desacelerar o tempo e levá-lo lentamente adiante.
Com guitarras leves, porque o dia pede leveza; com vocais doces e sonhadores, pra estender a noite de ontem e derretê-la até que se misture ao hoje. Que traga algumas notas de melancolia, porque todas as manhãs de domingo carregam em si um tanto dela; e se possível, que brilhe como a imensidão celeste.
Sim, achei o que precisava. Chama-se Cora.
Bom domingo a todos!
Excelente dica meu caro Fábio… Parabéns mais uma vez!
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