O Oh Sees segue ano após ano como uma das bandas mais surpreendentes e voláteis de que se tem notícia. Assim como o Brian Jonestown Massacre, mas em outras esferas, John Dwyer e seu combo californiano vem desde os 90’s explorando diversas possibilidades dentro do universo garageiro e punk de onde vieram.
Já caminharam pelo folk, pela psicodelia, pelo freak beat, e por onde quer que andem sempre deixam sua marca, extraindo das referências o moloko vellocet que lhes serve como combustível para, álbum após álbum, colocarem a casa a baixo.
Com Smote reverser, lançado em agosto último, a história se repete. Ou melhor, a história dá outra guinada. Mantendo a fórmula instável como de costume, adicionaram ao seu novo disco ainda mais elementos de hard rock/heavy metal/prog que nos trabalhos anteriores (não estranhe se pensar em Deep Purple), enfiaram free jazz pela porta da garagem e mais uma vez entregaram um dos melhores e mais instigantes álbuns do ano.
Altamente recomendado!
PS: Lembrando que o Oh Sees toca por aqui em novembro. Imperdível.
PEQUENOS CLÁSSICOS PERDIDOS 