Antes de mais nada devo dizer que há na rede um sem números de textos sobre The Smiths, primeiro e homônimo álbum da banda de Morrissey e Marr, quase todos baseados em informações da Wikipedia, então não vou ser mais um a discorrer sobre sua capa, detalhes de gravação etc.
Também não vou falar sobre as letras polêmicas e irônicas de Mozz, sobre a influente guitarra de Johnny ou sobre a cozinha redonda, perfeita de Andy Rourke e Mike Joyce, respectivamente baixista e baterista d’os Silva. Ora, sobre o que vou falar então? E é preciso falar alguma coisa sobre este disco, porra?
Os Smiths costumavam ser minha banda de cabeceira quando comecei a ouvir rock, via The world won’t listen, coletânea que me iniciou no universo smithiano e que não saia nem por decreto de minha vitrola. Pouco tempo depois, no alto dos meus 15, 16 anos, já entendendo absolutamente tudo sobre música, decidi que não gostava mais do quarteto de Manchester pois eles eram pop e se fosse para escutar algo do pós-punk britânico eu iria direto às catacumbas mais sombrias. No mínimo um Disintegration e vá lá.
Passados alguns anos e toda a estupidez da adolescência, já completamente imerso na música como um todo, obviamente redescobri os Smiths, justamente com seu primeiro álbum. Desde então “Hand in glove” é uma de minhas canções favoritas e considero este um disco atemporal, livre de rótulos e demais idiotices.
E como dito no primeiro parágrafo, uma busca pela internet pode lhe revelar muito sobre The Smiths, o disco. Aqui basta dizer que ele é essencial.
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“Hatful of follow” é um dos meus álbuns preferidos dos Smiths. Não saia do meu toca-discos. Sigo gostando muito da obra desses caras desde então.