Há um ano atrás Yann Tiersen lançava Dust lane, álbum encoberto pela sombra da morte e tendo-a como tema central.
Agora o francês retorna, menos sombrio – mas não exatamente iluminado – com um novo trabalho, o belo Skyline (Mute Records, 17 de outubro).
O disco guarda em si vários elementos que em outras circunstâncias seriam contrastantes, mas que aqui são costurados por Tiersen até formarem uma grande colcha de retalhos musical.
A dicotomia entre luz e sombra dos arranjos é baseada em pós-rock, fragmentos psicodélicos, space rock, dream pop/shoegaze, experimentações delicadas e ao mesmo tempo grandiosas (que lembram o Sigur Rós). E tudo isso se encaixa, quase que misteriosamente.
Entre cascatas de sintetizadores e paredes de guitarra Yann Tiersen parece ter encontrado um lugar confortável para explorar os diversos caminhos musicais que parecem surgir à sua frente a cada novo disco.
E Skyline, mais que uma continuação de Dust lane, deve ser encarado como mais um passo de Tiersen na trilha da liberdade criativa que é uma de suas marcas.
Belíssimo álbum! Recomendado!
É lindíssimo, sem dúvida 🙂
o último também é bem bonito, mas aqui ele se superou!