Em fevereiro de 69 vinha ao mundo o resultado de duas noites insanas no Grande Ballroom, em Detroit. Quatro meses antes, em 30 e 31 de outubro, durante as festividades de Halloween, a cria local chamada MC5 passou por lá, pôs tudo abaixo e resolveu colocar em acetato o registro desses dois shows para transformá-lo em seu primeiro disco.
Se Kick ou the jams tivesse sido gravado em estúdio provavelmente teria mais qualidade e etc, mas definitivamente não mostraria ao mundo como era o MC5 de verdade, cru, selvagem, caótico, punk. Mesmo em momentos mais, hm, tranquilos – como na blueseira “Motor city is burning” – a alma de Rob Tyner quase pula do corpo, enquanto a banda…bem, os minutos finais de “Starship” funcionam melhor que palavras para descrevê-la.
Em agosto do mesmo ano Iggy e os Stooges também lançariam seu debute e assim há 50 anos, em Michigan, a história da música era mais uma vez reescrita, à base de de uma energia tão fodida poderosa que até hoje reverbera pelas garagens mundo afora. Kick out the jams, motherfucker!
Essencial!
Pus esses dias atrás meu LP pra tocar, clássicos SÃO eternos e diamantes também.
Kick ou the Jams esse é um desses 👏🏾🎸
É essencial ler o capítulo do MC5 no livro “Mate-me Por Favor”. Fora isso, BANDAÇA!