O trio de Santo André Giallos uniu forças a Lê Almeida para a concepção de seu segundo disco cheio, Amor só de mãe. O carioca gravou e produziu o biscoito no Escritório, e adicionou ainda mais barulho à já caótica mistura de blues, garage, punk e a porra toda que é marca d’água dos caras.
O álbum tem 10 faixas curtas e nelas o Giallos mostra que não tá aqui pra fazer meme nem pra tirar o seu da reta; diferente da grande massa de roqueiros acéfalos ou engraçadinhos que vivem num mundo de pessoas-pato onde unicórnios são vistos sem precisar de alucinógenos, Lazzarin, Galvão e Cox chegam pra somar, meter o dedo e assumir uma posição combativa, anárquica, decisiva em dias sombrios.
Ainda bem que nós, os vagabundos, ainda temos bandas assim espalhando sujeira pelo mundo. Nunca seremos a carne fresca pendurada na vitrine, seremos o terror!
Altamente recomendado!
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