Faz tempo que estou pra escrever sobre algum disco do californiano Ty Segall, e olha que nos últimos sei lá quantos anos o sujeito lançou tantos álbuns que eu poderia, basicamente, escrever sobre ele.

Desde que saiu do Epsilons, ali pela metade da primeira década dos anos 00, Segall despejou sobre nossas cabeças uma porção generosa do que podem ser chamados tributos ao garage, hard, proto-punk e todo rock sujo e bêbado dos anos 60 e 70.

Em Emotional mugger, o mais recente desses petardos, lançado em janeiro último via Drag City, a história se repete: pense num cara que canta à Marc Bolan (ele lançou um tributo ao T.Rex no ano passado), que gosta de música abrasiva, sem frescuras, selvagem e urgente, de guitarras altas e sem enfeites desnecessários. É por aí.

Ty gravou o disco praticamente sozinho (Dale Crover, batera do Melvins, tocou na versão de “Diversion“, do Equals), então nas 12 faixas é ele por ele mesmo, e isso significa rock cru, diversão garantida e a trilha sonora perfeita para um sem número de cervejas geladas. Sem mais, aperte o play e ouça alto.

Altamente recomendado!


Uma resposta para “Ty Segall – Emotional Mugger (2016)”.

  1. […] “…pense num cara que canta à Marc Bolan (ele lançou um tributo ao T.Rex no ano passado), que gosta de música abrasiva, sem frescuras, selvagem e urgente, de guitarras altas e sem enfeites desnecessários. É por aí.” (Leia mais/Ouça o disco) […]

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