Eu gosto muitos dos dois primeiros discos do Crocodiles. Depois eles foram ficando seriamente pop, até que em 2013 chegaram a Crimes of passion, disco que achei fraco justamente por ser muito sério e muito pop.

Passados dois anos, em maio deste 2015 que se aproxima do fim Charles Rowell e Brandon Welchez entregaram ao mundo seu novo álbum, lançado via Zoo Music. Com vocês, Boys.

 

 

Neste novo trabalho a dupla continua pelo caminho mais pop que escolheram seguir nos últimos tempos, mas de forma diferente. Trouxeram de volta à tona seu lado mais divertido, num ménage à trois com a clara influência de Jesus and Mary Chain e uma onda meio latina que parece fazer a cabeça da dupla ultimamente.

O resultado é um disco acessível mas não bunda mole, com altas doses de curtição, fuzz, feedback, “Foolin around” (e sua linha de baixo à “Billie Jean”) e a tal ‘salsa punk’.

Recomendado!

PS: Vi dois shows do Crocodiles aqui em SP neste ano, ambos sensacionais, barulhentos, dançantes, bêbados e com direito a uma conversa rápida com Brandon e Charles, que protagonizaram um beijo cinematográfico na segunda apresentação da banda.


Uma resposta para “Crocodiles – Boys (2015)”.

  1. […] Mobile Disco) e Sune Rose Wagner (Raveonettes), a dupla chamou Martin Thulin para produzir o álbum Boys, que saiu no ano passado e deu uma guinada brusca na sonoridade dos crocodilos; um ano depois e […]

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