Não que isso interesse a alguém, mas o Interpol surgiu de verdade pra mim num momento delicado, de ruptura, de transição e mudança profunda. Era hora de me mover, só não sabia pra onde.

Em meio a essa estrada mal iluminada, Antics, o segundo disco dos nova-iorquinos revivalistas do pós punk britânico foi um companheiro fiel, me levantando e me derrubando na mesma proporção, dia a dia.

Considerado pela crítica como inferior a Turn on the bright lights, de 2002, o fato é que isso pouco me importa. O tempo passou, eu sobrevivi, mudei, mas Antics continua como meu álbum favorito do Interpol, seja ele melhor, pior ou diferente de seu antecessor.

Caso procure uma resenha do disco, a rede está cheia delas. Caso queira simplesmente ouvi-lo e comemorar seus dez anos, chega mais.

Essencial. Ao menos pra mim.

 


3 respostas para “Interpol – Antics (2004)”.

  1. Carlos Albuquerque

    O Fábio, concordo com você, e acho que passei por situação semelhante, e portanto, ANTICS é uma album marcante, embora TURN……seja maravilhoso. Bacana !

  2. […] pintor é um baita disco, o melhor desde o preferidíssimo da casa Antics, de […]

  3. […] aqui sobre a importância imensurável do Interpol na minha vida, em especial de seu segundo disco, Antics, mas isso não significa que Turn on the bright lights também não tenha me atingido como um […]

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