Seis anos após Modern guilty, Beck está de volta com um novo trabalho. Após pôr em prática o Record Club, lançar singles, produzir discos de Thurston Moore e Stephen Malkmus e por aí afora, o californiano lançou em 25 de fevereiro – via Capitol – um álbum que segundo ele é inspirado na música…da Califórnia.

Com vocês, Morning phase.

O disco começou a ser pensado, mesmo que inconscientemente, em 2010. Em 2012 Beck ‘montou’ Morning phase em apenas três dias, e passou o resto do ano trabalhando em suas 13 faixas, até ter em mãos o produto final.

Em sua cabeça o álbum faz par a Sea changes, de 2002, e é inspirado em artistas como Neil Young, Byrds, Crosby Stills & Nash, enfim, em grandes nomes da música californiana (sim, sabemos que Mr. Young é canadense).

Influências, localidades e comparações à parte, Morning phase é um disco lento, melancólico, triste como uma dor de cotovelo e com (belíssimas) canções atmosféricas cunhadas entre o folk (mais) e o country (menos).

Se é um bom álbum? Depende muito de sua pegada e de sua história com Beck, já que é introspectivo e anos-luz distante de Odelay, Midnight vultures e Guero, por exemplo. Mas é inegavelmente muito bem produzido e cai como uma luva para acompanhar corações partidos em momentos de solidão movidos à uma bebida bem forte.

Recomendado!


Uma resposta para “Beck – Morning Phase (2014)”.

  1. […] Influências, localidades e comparações à parte, Morning phase é um disco lento, melancólico, triste como uma dor de cotovelo e com (belíssimas) canções atmosféricas cunhadas entre o folk (mais) e o country (menos). Cai como uma luva para acompanhar corações partidos em momentos de solidão movidos à uma bebida bem forte… (Leia mais) […]

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