Sune Rose Wagner e a musa Sharin Foo estão de volta! Dois anos após In and out of control, a dupla dinamarquesa Raveonettes chega melancólica a 2011 com seu quinto álbum, Raven in the grave.
O disco sai oficialmente em 05 de abril, via Vice, e traz o duo soando bastante diferente de seu último trabalho.
Para quem andou em outro planeta nos últimos dez anos, os Raveonettes começaram sua carreira emulando o barulho do Jesus and Mary Chain e o clima do rock dos 50’s. Foram mudando levemente com o passar dos anos, até que em In and out of control toda a microfonia partiu, e em seu lugar chegaram batidas eletrônicas e uma verve pop que por aqui não caiu muito bem.
Raven in the grave é o retorno às guitarras, mas é também um disco desacelerado, diferente de Whip it on (o primeiro EP, de 2002). Chamado pela dupla de ‘a trilha sonora perfeita para o inverno’, o álbum é realmente frio, e mostra uma influência grande do shoegaze/dream pop dos anos 90.
Menos microfonia divide espaço com os acordes sempre básicos de Wagner, e a voz de Sharin Foo está mais onírica e por vezes triste, como na belíssima “War in heaven”. É quase como se Raven in the grave fosse a ressaca moral do porre frenético de In and out of control.
Como dito no início deste texto, os Raveonettes estão mais melancólicos e brindam os fãs em 2011 com seu trabalho mais emocional até agora. E Para quem esperava uma continuação de In and out…, Raven in the grave será uma decepção. Aqui nós dizemos: bem-vindos de volta, Raveonettes!
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