
A dupla Jasmine White-Glutz e Laura Lloyd começou o No Joy em 2009 de uma maneira incomum: Jasmine morando em Los Angeles e Laura em Montreal, colaborando à distância, até que a californiana se mudou para o Canadá.
À partir de então a banda começou a fazer shows, e após abrir para o Best Coast e deixar Bethany Consentino babando (ela declarou via Twitter que o No Joy era a melhor banda de todos os tempos), começou o burburinho que levou as moças a assinarem com o selo Mexican Summer e lançar no final de 2010 seu debute, o barulhento Ghost blonde.
O No Joy definitivamente não é melhor banda de todos os tempos e Ghost blonde também não é o melhor álbum de estreia de sempre, mas poucas bandas atuais conseguiram fazer do surrado shoegaze dos anos 80/90 a base para um trabalho tão bacana.
Mixado por Sune Rose Wagner, dos queridos Raveonettes, o disco evoca os melhores espíritos do rock movido à distorções de 20 anos atrás (MBV e outros gazers, Sonic Youth, etc) e apresenta em suas 10 faixas um universo de guitarras e vocais fantasmagóricos, tudo borrado, nublado, alternando melancolia e agressividade na medida certa. Extamente do jeito que gostamos por aqui.
Ouça no talo!

