Um fato notável sobre muitas das bandas alternativas japonesas é que, a não ser que você esteja no Japão, é muito difícil, quiçá impossível conseguir informações sobre as mesmas. Descobri a dupla Pastel Blue através de um post de um amigo algum tempo atrás, me esqueci deles, me lembrei, e agora eles estão aqui. Ou ao menos seus dois álbuns-demo. Sem maiores informações, sorry (risos).

Soube através de seu Bandcamp que o primeiro e único disco ‘oficial’ da banda (eternity in moment, escrito assim mesmo, com tudo minúsculo), lançado em 2011, não está lá porque eles perderam os arquivos originais em formato wav então ninguém pode comprar ou escutar sua versão digital (mais risos). Mas Pastel demos e Blue demos, os dois registros citados no primeiro parágrafo estão. E já valem o rolê.

 

 

Pastel é mais acelerado e cru (parece piada, mas não é), enquanto Blue é mais lento, onírico e mais produzido. Algo como os dois lados da mesma banda, um C-86 e outro shoegaze/dream pop, numa comparação meia boca e talvez sem muito sentido, mas sou ruim em comparações e poucas coisas me fazem sentido. Enfim.

As duas demos saíram em 2010, no ano seguinte a banda lançou o tal CD que não existe e um split com o igualmente misterioso Sugardrop e aparentemente ali chegou ao fim, já que depois passaram a tocar sob a alcunha Other Too Pure Songs e Massami, um de seus fundadores, passou a tocar (se já tocava antes eu realmente não sei) com o Juvenile Juvenile, esse um tanto menos desconhecido no universo gazer.

De qualquer forma, o Pastel Blue é minha banda preferida da semana, ao menos até hoje. Escute “Evenithing” e “Blue moon” e ela será sua banda favorita da semana também, eu aposto.

 

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