Descobri o Warlocks junto a uma caralhada porção de outras bandas psicodélicas dos anos 2000, quando peguei carona na discografia do BJM para mergulhar fundo nas drogas no universo de correlatos do combo insano de Anton Newcombe.

Meu primeiro contato com essa verdadeira orquestra lisérgico-ruidosa de Los Angeles (às vezes chegam a nove membros no palco) foi com seu segundo disco, Rise and fall, mas as experiências reais vieram com seu sucessor, este Phoenix album que recomendo a você experimentar também.

A viagem aqui é longa, lenta e carregada nas distorções. Da abertura com “Shake the dope out” ao final catártico com os 14 minutos de “Oh shadie” o rolê é por paisagens completamente caleidoscópicas, saturadas e carregadas até a glândula pineal com psilocibina. Enfim, Phoenix é – guardadas as proporções das fórmulas – receitado para os mesmos fins que Perfect prescription, do Spacemen 3.

Sem mais, me despeço. Hora do voo.

Essencial!

 


Uma resposta para “The Warlocks – Phoenix Album (2002)”.

  1. ary vianna

    Sonoridade ruidosa, viajante e envolvente!!!!
    vlw!

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