Life’s too good é o primeiro disco do Sugarcubes, banda formada por músicos veteranos da cena roqueira undigrudi islandesa, dentre eles a ex-mocinha Björk Guðmundsdóttir, que à partir dos anos 90 ganhou o mundo e alcançou o sucesso e a fama. Sucesso e fama que os cubos de açúcar nunca almejaram. Explico.
A ideia do grupo sempre foi injetar acidez no universo pop e não se deixar tragar por ele; recusaram contratos com grandes gravadoras à época do lançamento do álbum, que saiu pela One Little Indian (selo indie de Derek Birkett, que pôs no mercado gente como A.R Kane, Shamen e Kitchens of Distinction), já que ali teriam total controle criativo sobre suas criações.
Mas como nem tudo que planejamos segue o curso que desejamos, Life’s too good – puxado pela força de seus singles e um remix dos irmãos Reid – caiu no gosto da geral inglesa, levou os Cubes às capas das prestigiadas publicações musicais britânicas, a um acordo de distribuição nos EUA via A&R (braço da Elektra) e consequentemente a uma tour pelas terras do tio Sam; as college radios de lá piraram na banda na Björk, e daí para o fodeu tudo foi um passo e mais dois discos feitos meio no esquema ‘temos mesmo que gravar essa porra?’.
Ou seja, o primeiro álbum foi, literalmente, o início do fim dos Sugar Cubes. E o começo da Björk como a conhecemos (o primeiro que disser ‘mas ela começou a cantar quando ainda era um feto e blá blá blá’ mando à merda).
Tirando toda essas informações, o que realmente importa são as lembranças de incontáveis tardes adolescentes escutando Life’s too good e dançando enlouquecidamente ao som de “Blue eyed pop” e “Sick for toys”, até hoje minhas favoritas deste que é – como diria o Reverendo, aliás um grande fã da mulher-esquimó – um dos prediletos da casa
Essencial!
Resenha concisa e precisa… Parabéns! Um álbum que entre m qualquer discoteca básica fácil, fácil.
ah que delícia ouvir isso denovo ….