Sam France e Jonathan Rado formaram o Foxygen na metade da década passada, quando não passavam de fedelhos na casa dos 15 anos de idade. Inspirados pelo rock clássicos dos anos 70 (folk, psicodelia, hard, punk, etc) e pelo documentário Dig e seu conteúdo – leia-se Anton Newcombe – decidiram aprender a tocar o máximo de instrumentos possíveis e gravar suas experimentações.

Após alguns anos separados, se reencontraram e a brincadeira lisérgica tomou proporções sérias em 2012, quando lançaram pela Jagjaguwar seu primeiro disco, Take the kids off Broadway. No ano seguinte estouraram de vez com We are the 21st century ambassadors of peace & magic. E após um ano e uma longa turnê os caras voltaram ao mercado com mais um registro lançado pela Jagjaguwar. Com vocês a longa viagem de …And star power.

O disco duplo traz 24 faixas divididas desigualmente em quase 1 hora e meia de muita chapação setentista. Assim como os contemporâneos Temples e Tame Impala, a dupla californiana mergulha em direção ao passado para criar seu presente, explorando tudo que foi feito há 40 anos atrás.

Mas o Foxygen é mais freak e experimental, colando outros fragmentos que não só a psicodelia a seu prisma sonoro, indo e vindo como uma trip de ácido pelo folk, pelas baladas, pelo hard rock, enfim, por onde bem quiserem. Mas sempre brisados e brisando.

…And star power é o disco preferido de Bobby Gillespie em 2014, prova de que o sujeito encaretou mas não ficou bobo.

Recomendado!


Uma resposta para “Foxygen – …And Star Power (2014)”.

  1. […] a empreitada os Lips convidaram New Fumes, Space Face, Stardeath and White Dwarfs, Foxygen, Peaking Lights, Poliça e outros, que trataram eletronicamente as 12 faixas do original. Sai de […]

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