Sharin Foo e Sune Rose Wagner são maravilhosos e seu último álbum também. Um texto sobre Pe’ahi, o tal disco da dupla mais bacana do rock and roll poderia se resumir a essas poucas palavras, e nada mais seria necessário, a não ser apertar o play e concordar.

Dois anos após pegar leve com Observator, a bela e (especialmente) a fera injetaram novamente o barulho de sua ‘juventude‘ em seu trabalho, e posso garantir: este não falta nas 10 faixas do álbum, lançado em 22 de julho via Orchard/Beat Dies.

 

 

Wagner dividiu a produção de Pe’ahi com Justin Meldal-Johnsen, e o trabalho de ambos foi, ao invés de limar, adicionar distorção e microfonia às composições sombrias do guitarrista do Raveonettes.

Além dessa pesada carga de barulho, há espalhados no disco uma série de beats que, por vezes, lembram o que o Jesus and Mary Chain fazia lá em 92 (ateste ouvindo “Kill”, oitava faixa do álbum). Junte a essa fórmula a doce e sensual voz de Sharin Foo e terá o álbum mais sonhador e dançante da barulhenta carreira da dupla.

Altamente recomendado!


Uma resposta para “The Raveonettes – Pe’ahi (2014)”.

  1. […] Dois anos após pegar leve com Observator, a bela e (especialmente) a fera injetaram novamente o barulho de sua ‘juventude‘ em seu trabalho, e posso garantir: este não falta nas 10 faixas do álbum. Além dessa pesada carga de barulho, há espalhados no disco uma série de beats que, por vezes, lembram o que o Jesus and Mary Chain fazia lá em 92… (Leia mais) […]

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