O que dizer de Dummy, disco de estreia do Portishead? Que é brilhante? Que é perfeito? Que é seminal? Que é inovador? Que é impossível ouvi-lo e não se apaixonar perdidamente por ele? Que é uma das colunas sobre a qual foi construído o trip-hop? Ora bolas, estamos em 2014, o álbum está prestes a completar 20 anos e todos sabem de tudo isso. Ou deveriam saber.

Afinal Dummy ganhou o Mercury Music Prize em 95, já vendeu milhões de cópias mundo afora, e, porra, precisa mesmo continuar? Aperte o play, feche os olhos e se deixe levar, porque como dizem na quebrada, o bagulho é louco…

 

 

Uma das coisas mais bacanas que o Portishead fez em Dummy foi unir EXATAMENTE o que seu núcleo – Beth Gibbons, Geoff Barrow e Adrian Utley – tinha de melhor antes de a banda se formar. Gibbons era cantora de pubs breacos, Barrow produtor apaixonado por hip-hop, samples e beats (teria inclusive trabalhado com Massive Attack e Tricky) e Utley guitarrista de bandas de jazz. Aos meus ouvidos, é exatamente assim que soa o disco.

Enfim, precisa falar algo mais sobre um álbum que abre com “Mysterons” e fecha com “Glory box”? Se tiver alguma coisa a acrescentar, manda aí que a gente publica. Ou não.

Essencial!


2 respostas para “Portishead – Dummy (1994)”.

  1. […] Dummy apresentou ao mundo o Portishead e sua versão violentamente melancólica do trip-hop – que […]

  2. […] em algum momento do obscuro ano de 2020, vulgo ano retrasado, enquanto pesquisava algo relativo ao Dummy, clássico-mais-que-clássico debute do Portishead, me deparei com uma banda homônima ao álbum e, […]

Deixe um comentário