Se é pra reeditar (ou pagar tributo para) o rock de guitarras dos anos 90, faça como o Cheatahs. O quarteto londrino, encabeçado pelo canadense Nathan Hewitt, não soa nada original, não inova, não reconstrói nem desconstrói suas influências, simplesmente as juntam para tocar o que gostam e sentem. Simples assim.
Nessa mesma toada, cinco anos após seu nascimento e seus primeiros registros, a banda chega em 2014 ao primeiro e homônimo disco oficial, lançado em fevereiro via Wichita. Com vocês, Cheatahs.
Junte os sonhos barulhentos do My Bloody Valentine com a ‘euforia preguiçosa’ e distorcida do Dinosaur Jr. e, de uma forma resumida, você terá a receita para as 12 faixas deste álbum. “Kenworth” e “Cut the grass”, as preferidas por aqui explicam tudo isso em 10 minutos.
Como dito no primeiro parágrafo, Cheatahs não é um trabalho inovador, mas catalisa toda uma época de maneira honesta, sem soar falsamente retrô ou nostálgico, e isso – especialmente em tempos de muita pose e pouca atitude – já basta.
Recomendado!
O que es estava precisando escutar…muito bom.
Pingback: Especial – Os Melhores Álbuns Internacionais De 2014 | PEQUENOS CLÁSSICOS PERDIDOS
Pingback: Cheatahs – Sunne EP (2015) | PEQUENOS CLÁSSICOS PERDIDOS