O texto a seguir sobre Mask foi extraído da seção ‘Discos da Vida’, do essencial Floga-se.

“Na hora de escolher um entre os quatro discos de pós-punk/gótico da minha vida, este segundo álbum do Bauhaus acabou falando mais alto. Na época em que comprei o vinil de Mask, já tinha tomado contato com muitas outras bandas do gênero – inclusive com o próprio Bauhaus, através de In The Flat Field, sua estreia – mas Mask tem uma história.

Além de musicalmente ser um disco absurdo, com Peter Murphy e Daniel Ash chegando a seus respectivos auges (o primeiro como cantor e performer; o segundo explorando ao máximo as possibilidades de sua guitarra), foi comprado no mesmo momento do Technique (do New Order), que como já disse era o auge da confusão que é o começo da adolescência, com a combinação música + hormônios + descobertas explodindo.

Some aí uma tarde gelada e solitária sob um baita céu azul no centro de São Paulo, algumas doses alcoólicas, a música “Hollow Hills” e bingo. Ah, e paguei baratinho por Mask, no Museu do Disco. A saber, meus outros três discos pós-punk preferidos são Disintegration, do Cure; Unknown Pleasures, do Joy Division; e The Queen Is Dead, dos Smiths.”

Ouça Mask na íntegra:

 

 


Uma resposta para “Bauhaus – Mask (1981)”.

  1. […] na reunião da banda em 2008. Faixas de seus primeiros e clássicos discos (In the flat field e Mask) e dos dois seguintes (The sky’s gone out e Burning from the inside) – além de alguns […]

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