Os canadenses Alex Edkins, Hayden Menzies e Chris Slorach formaram o METZ há aproximadamente quatro anos, e desde então vêm injetando selvageria no meio alternativo, resgatando a sonoridade de bandas sujas como Big Black/Unsane, o punch do hardcore oitentista e algumas das alucinações sonoras do pós punk.
Após dividir os palcos com gente como Mudhoney, Death From Above 1979 e Mission of Burma, o trio chamou a atenção da Sub Pop e daí para um contrato e um álbum foi apenas questão de alguns riffs.
Com vocês, METZ.
O disco, gravado em uma semana e lançado em outubro último, é todo moldado em urgência e agressividade. Nada de sossego ou de calmaria; desde as primeiras pancadas de “Headache” a banda pisa fundo no acelerador, e mantém o pé por lá até “–))–“. São 30 minutos de conteúdo volátil, prestes a explodir.
Graham Walsh (do Holy Fuck) e Alexandre Bonenfant, responsáveis pelas gravações do álbum, exploraram toda a fúria do METZ nas 11 faixas de seu debute. A guitarra é alta e distorcida ao extremo, os vocais tempestuosos vem direto das vísceras e a cozinha é tão esmagadora quanto um soco no queixo.
Pra quem andava com saudades dos dias de glória da Sub Pop, quando termos como indie folk e afins passavam longe dos esporros que vinham da gravadora, METZ, o disco, é a redenção.
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