O que seria do mundo sem irmãos mais velhos? O canadense Dean Tzenos que o diga.

Graças a sua irmãs, o sujeito tomou conhecimento da cena de rock alternativo dos anos 80 e 90 e à partir de então resolveu que seu negócio era mesmo com a música. Adotou a alcunha Odonis Odonis, passou a gravar demos em casa e ao enviar material para a Fat Cat Records caiu nas graças do selo inglês, que lançou no último dia 15 de novembro o debute de Tzenos, Hollandaze.

 

 

Agora com uma banda (Jarod Gibson, Kandle Osborne e Denholm Whale), Tzenos compila em sua estreia diversas e ótimas influências para fazer rock de garagem caótico, tingido com cores que vão do shoegaze à psicodelia, da surf music ao mar de microfonias à Psychocandy, da psicose do Suicide ao proto punk de Stooges e Velvet Underground.

Tanta coisa boa junta faz um estrago nos ouvidos despreparados. Agressivo, barulhento e parecendo trilha sonora de filme B, Hollandaze é uma viagem insólita pelo universo junkie de ruas sujas e caóticas, guiada por um senso (anti) estético da baixa fidelidade.

 

 

Esmiuçar cada uma das faixas é perda de tempo. Este primeiro trabalho do Odonis Odonis precisa ser ouvido, não entendido.

Um dos álbuns do ano!

Recomendado!


3 respostas para “Odonis Odonis – Hollandaze (2011)”.

  1. […] Dean Tzenos e seu Odonis Odonis estão de volta com um novo EP após despejarem na rede alguns singles que sucederam seu debute, o destruidor Hollandaze (de 2011). […]

  2. […] trégua, sobre bases sintéticas e muito barulho do início ao fim. Talvez um dia a banda volte às origens guitarrentas, mas a julgar pelos caminhos percorridos nos últimos anos, seus genes foram eletronicamente […]

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