Ultimamente (ultimamente?) ando desenterrando vários discos mais obscuros ‘da juventude’ pra escutar e, quase de forma invariável, uma pergunta me martela o cérebro: “por que esse álbum não se tornou um clássico?”.

Do jangle pop ao noise, do shoegaze à eletrônica, em todos gêneros e sub-gêneros da música há um sem número de grandes trabalhos que por um ou uma série de fatores não caiu no gosto da geral, mesmo entre os guetos. Entre esses discos está, obviamente, Jeopardy.

A estreia em acetato dos londrinos The Sound, lançada em 1980, deveria ser matéria obrigatória na cartilha básica do pós-punk e estar em todas essas listas de melhores-qualquer-coisa publicadas dia sim, dia não na internet.

Por que? Ouça a cozinha parruda de Graham Green e Michael Dudley, os sintetizadores gelados e melancólicos de Bi Marshall e a guitarra cortante de Adrian Borland – aliada, claro, a sua voz e letras – nas 11 canções de Jeopardy e você terá a resposta ao final de seus enxutos porém intensos 38 minutos.

Essencial!

 


2 respostas para “The Sound – Jeopardy (1980)”.

  1. […] cinco álbuns lançados pela banda londrina – especialmente em Jeopardy (1980) e From the lion’s mouth (1981) – eles capturaram como poucos o espírito de sua […]

  2. Marcelo éboli

    The Sound é sem dúvida uma das melhores bandas do cenário pós punk. Vale a pena conferir All Fall down, o maravilhoso “The Lions Mouth”, “Heads and Hurts”. A pouco, foi lançado o Propaganda, que são gravaçoes antes mesmo do lançado Jeopardy, bem legal tambem!Uma pena que seu vocalista Adrian Borland nao esta mais entre nós!

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