Poderia escrever aqui um textão sobre Evil empire, segundo álbum do Rage Against The Machine lançado há 20 anos atrás; sobre as experimentações explosivas do guitarrista Tom Morello ou sobre o rap cada vez mais agressivo de Zach De La Rocha contra o sistema capitalista, o fascismo e todas formas de opressão. E de como, mesmo assim, o império do mal foi direto para o 1° lugar na parada da Billboard.
Ou poderia falar sobre como era ter 20 anos em 1996 e da importância que tanto este disco quanto o anterior tiveram em minha vida, no quanto me sentia representado por suas letras e sua violência musical quase física, palpável.
Mas hoje é 13 de março e eu tenho náusea, muita náusea, aquela sensação pré-vômito que todo bêbado conhece bem, mas que também pode ser causada quando vemos alguma coisa repugnante, nojenta, etc. E é justamente assim que me sinto.
Além do mais hoje é um dia em que textões estão espalhados pela internet como praga na plantação, então melhor mesmo é apertar o play, ouvir esse disco e ir pro quebra.