The perks of being a wallflower, lançado no Brasil como As vantagens de ser invsível, é um filme do escritor e diretor Stephen Chbosky baseado em seu próprio e homônimo livro.
A película, de 2012, narra a história do jovem Charlie (interpretado por Logan Lerman), um adolescente de 15 anos que sofre de depressão e (ainda) tem que lidar com todos os dramas típicos da idade, que vão da mudança de escola ao primeiro amor, passando por situações comuns (fumar um baseado, tomar um ácido) e realmente pesadas (o suicídio de um grande amigo).
O processo de crescimento é duro, mas o estranho e introvertido Charlie encontra em Patrick (Ezra Miller, lindo) e Sam (Emma Watson, linda) as amizades que o ajudam a encarar essa fase tão assustadora e incrível que é a adolescência.
O livro, claro, é bem mais rico que o filme, mas ambos são emocionantes. À despeito do texto ‘sério’ escrito acima, num relato pessoal posso dizer que passei mal com a história. Em vários momentos me identifiquei com Charlie (nascemos no mesmo ano, perdemos um amigo da mesma forma, gostamos de literatura, somos freaks, amamos Smiths, etc) e a cada passagem nossa ‘relação’ se intensificava; no fim, óbvio, desabei…
A trilha sonora de As vantagens de ser invisível é irrepreensível: Galaxie 500, New Order, Smiths, Sonic Youth, Cocteau Twins e o final arrebatador com “Heroes”, do mestre Bowie. Este é mais um dos casos ‘leia o livro, veja o filme e ouça a trilha sonora’.
E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos…
Muito boa essa identificação que rola com um filme, livro ou música né? É incrível como muitas coisas ao nosso redor tem a capacidade de se comunicar com a gente. A maior parte das pessoas não percebe isso. O filme foi um dos melhores que assisti nos últimos tempos e a trilha dá um puta up nessa percepção.
disse tudo, meu!