Escrever qualquer nota sobre a importância de Closer seria subestimar os 36 anos de textos e mais textos publicados desde julho de 1980, quando o disco veio à tona – dois meses após o suicídio de Ian Curtis, em 18 de maio.
De lá para cá o álbum já foi destrinchado de todas as maneiras possíveis, todos os pormenores da produção do gênio Martin Hannett foram explorados, todas as letras do instável Ian foram analisadas, timbres de guitarra, baixo e bateria foram estudados, a capa e o título foram explicados, enfim, não resta nada a ser dito sobre ele.
Exceto, talvez, que o impacto de Closer sobre uma alma adolescente transcende toda e qualquer explicação técnica e deixa cicatrizes tão profundas que nem o tempo, senhor de todas as marcas, pode cicatrizar.
Deixe sangrar, então…
Faixas:
Atrocity Exhibition
Isolation
Passover
Colony
A Means to an End
Heart and Soul
Twenty Four Hours
The Eternal
Decades
Maravilhoso ar sombrio oitentista… Saudade dessa época em que a música era levada a sério!
o meu preferido do Joy division. The eternal é maravilhoso.
Aqui tem uma panela de pressão fazendo sua releitura de “The Eternal” nesse exato momento
pela qualidade das letras do ian curtis e sofisticação das melodias, joy division tem essa capacidade: aquieta por fora mas nos deixa em efervescencia por dentro… cria esse inconformismo calado – tao oposto ao “hit’n’run” dos punks que os precederam – porque aponta pra dentro da gente. banda foda. para os fortes de coração!
é isso!
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…sem mais, apenas apertem o PLAY >, sintam e deixem fluir > 🎼