
Na primeira tentativa, pensei que era a Amy (Winehouse); na segunda percebi umas notas parecidas com Ella Fitzgerald. Mais tarde, li num site que essa mulher tava cantando por aí como se fosse a Erykah Badu.
Basicamente se você quer usar essas mulheres como referência, precisa ter cacife. E ela tem. Estamos falando hoje de uma novidade musical maravilhosa: Kinny!
A “canadense da Noruega” é mesmo virtuosa, flertando com a formação clássica de ópera e abusando de soul, jazz fusion, funk e até dub.
Mas Can’t kill a dame with soul não é o primeiro álbum da moça. Em 2009 ela lança Idle forest of chit chat também pela gravadora Tru Thougths e mostra todo o freestyle escondido nas frias terras do norte. Dessa vez, a (diga-se) excelente produção fica com Souldrop, um grupo de música eletrônica formado por outros produtores mais underground e que já trabalharam com ela na estreia.
As escolhas de Kinny para a construção do álbum mesclam bem canções leves e mais agitadas, com outras trazendo uma pegada mais hip-hop, como uma Lauryn Hill / Sharon Jones recém-criada, com muito fôlego musical.
Se a Noruega (cidade em que a cantora mora), antes era conhecida por ter A-ha e Röyksopp, agora vai ter que rever isso aí…
¡Hasta!
