O trio gaúcho Damn Laser Vampires é uma das coisas mais insanas e instigantes surgidas no Brasil nos últimos anos.Segundo informações da página da banda no Facebook, eles já foram chamados de góticos, punks, garageiros, billies, e etc. E na real a história é essa mesmo.
A música de Ron S (voz e guitarra), Francis K (voz e guitarra) e Michel Munhoz (bateria) gravita em várias órbitas diferentes, soando (mais ou menos) como uma mistura explosiva de Cramps, Bauhaus, Sonics, Jon Spencer, Nick Cave e Reverend Horton Heat. Adicione à fórmula filmes B, histórias em quadrinhos, bonecos vodu e pronto.
Após lançar nos EUA um elogiado debute (Gotham beggars syndicate, de 2008), o DLV chega a seu segundo disco agora em 2011, o incendiário Three gun mojo (Terrötten Records/Cauterized Productions).
O molho do álbum mantém o mesmo sabor característico do anterior, ácido, forte e picante. As faixas são puro freak beat, conduzidas em alta velocidade pela estrada mal iluminada do Damn Laser Vampires. Entre esse clima de highway to hell e bat caverna, as 13 músicas de Three gun mojo voam rápido, com riffs certeiros – que por vezes lembram uma surf music psicótica – e vocais ora à anos 50, ora à pós punk.
Aliada a essa massa sonora, uma estética visual bem particular completa a receita multimídia do trio de Porto Alegre.
Altamente recomendado!
Grande banda! Grande disco!
Assino embaixo!
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