
Cass McCombs é o equivalente moderno aos andarilhos que durante a década de 60 perambulavam pelas estradas norte americanas.
Vivendo em carros, trailers e afins e influenciado por histórias de serial killers, road trips, etc, o cara começou a fazer música no início dos anos 2000 e chega agora a seu segundo álbum neste ano, Humor risk (Domino Records, 07 de novembro).
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O disco não é tão folk quanto os primeiros registros de McCombs e nem tão dramático quanto Wit’s end, o outro lançamento deste ano; mas tem um pouco dos dois.
Além disso, Humor risk traz também a clara influência do Velvet Underground nos timbres de guitarra, nos riffs simples e repetitivos, na voz monótona (ouça “Love thine enemy”, que abre o disco).
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E por mais estranho que pareça, essa referência velvetiana é o que torna o álbum mais acessível, servindo também como um tempero diferente para os contos góticos de McCombs.
Talvez desagrade os fãs antigos, mas com certeza atrairá novos ouvintes para a música deste californiano nada ensolarado.
Recomendo!
