
Com os pés na Austin (Texas) do século XXI mas a cabeça no rock dos anos 60, os irmãos Philip e Ryan Sambol formaram os Strange Boys ao lado de Matt Hammer e Greg Enlow na metade da primeira década dos anos 2000.
Após dois discos pela In The Red (And girls club, de 2009 e Be brave, de 2010), a banda – agora parte do cast da Rough Trade – lança agora seu terceiro trabalho, Live music.
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O disco teve dois produtores diferentes, cada um em uma metade. A primeira ficou à cargo de Jim Eno (Spoon); a segunda de Mike McHugh, e os resultados são realmente diferentes, mesmo com os pontos em comum.
As referências da banda permanecem as mesmas, mas Live music é mais polido e menos garageiro que seus antecessores. E enquanto Eno os levou a outras vislumbres da música dos 60’s/70’s (juro que dá pra sentir até um pouco de Elton John), McHugh escancarou (mais) o lado Rolling Stones do quarteto.
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No geral o álbum traz muito blues – com gaitas e pianos – R&B, soul e tudo que fazia a cabeça de Jagger e cia. há quase 50 anos atrás.
Live music é assim: uma viagem no tempo, um mergulho nas raízes que fizeram do rock o que ele é.
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