
O Rapture surgiu na onda de revivalismo do pós-punk no final dos 90’s, mas graças a duas músicas se destacou em meio a multidão indie que pagava tributo a Gang of Four e cia: “Out of the races and onto the tracks (2001) e pricipalmente “House of jealous lovers”, de 2002.
O negócio é que por causa disso todo mundo quer sempre os nova iorquinos repetindo esses êxitos, o que convenhamos não é justo com eles.
Em In the grace of your love, novo álbum da banda lançado via DFA/Modular People, esse estigma permanece sobre Luke Jenner e sua trupe, infelizmente.
Infelizmente porque In the grace é um disco bacana, em muitos momentos até melhor que Echoes (disco de estreia) ou Pieces of the people we love (o penúltimo).
Sua receita básica permanece a mesma que o Rapture usa em todos seus pratos: rock para dançar, ou dance music para roqueiros; um mistão de pós-punk, house, indie, etc., com pitadas surpreendentes de shoegaze e psicodelia sessentista.
Há momentos iluminados e outros medianos, mas como diria gorpo o bem vence o mal, e no conjunto da obra In the grace of your love é até agora o trabalho mais consistente da banda.
Então, livre-se da expectativa por uma nova “House of” e se jogue neste novo trabalho do rapture sem medo de ser feliz. Garanto que a diversão será muito maior.
Recomendado!
