Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)

Posso estar redondamente enganada, mas esses meninos revolucionaram o uso do Myspace.

Muito antes da Mallu Magalhães pensar em tocar o violãozinho e fazer uma faixa audível para a Internet, esses garotos apavoraram os modos de produção. Isso, com uma conta criada na rede pelos poucos fãs que eles já tinham,

Recém presenteados com instrumentos musicais, os quatro ingleses de Sheffield decidiram mandar fogo em canções genialmente agitadas, salvo uma ou duas mais calminhas.

Assim, a primeira do álbum é “The view from the afternoon” pra dizer que quando você menos espera a música não acaba, dá só uma baixada no volume, pra em seguida arregaçar com os tímpanos.

Na sequência, as dançantes “I bet you look good on the dancefloor” – também conhecida como mega-hit – lançada em outubro de 2005 (e cara de 70’s), “Fake tales of San Francisco”, “Dancing shoes”, cujo clipe é feito de colagens dançantes dos anos 40, “You probably couldn’t see for the lights but you were staring straight at me…” e “Still take you home”, que no refrão me faz lembrar que ♫ ‘You know nothing’…♫

Na faixa 7, o disco dá aquela parada estratégica. A acalmada que que ninguém estava esperando vem com a bonitinha “Riot Van”, pra só se repetir em “Mardy bum”, pois “Red light indicates doors are secured”, “Perhaps vampires is a bit strong but…”, “When the sun goes down”, “From the ritz to the rubble” e “A certain romance” reservam verdadeiras pedradas auditivas, que se repetiram no disco posterior, o também ótimo Favourite worst nightmare de 2007.

Um último lembrete é que os meninos lançaram o álbum pela Domino Records.

Pronto. Um daqueles discos que a gente chama de ‘recomendado’.

¡Hasta!


3 respostas para “Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006)”.

  1. […] os Arctic Monkeys nunca esteve tão na moda. Nem quando lançaram Whatever people say… e foram taxados de cópias dos contemporâneos Franz Ferdinand ou Libertines foram tão […]

  2. […] faixa, “Grass helmet”, o trio vai conduzindo essa energia pulsante ora num frenesi à Arctic Monkeys circa 2006, ora com aquele feeling ao mesmo tempo psicodélico e de arena do Black Keys (“Triccs” […]

  3. […] de Troggs, outro de Ramones, outro de Sonics, mas dá pra ouvir também algo do Arctic Monkeys no início da carreira, aquela indolência bêbada, […]

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