Com quase 15 anos de estrada os norte-americanos de Washington Death Cab For Cutie chegam diferentes a 2011 com seu novo álbum, Codes & keys (sai pela Atlantic em 31 de maio)
O quarteto, que desde o final dos anos 90 é um dos queridos da cena indie mundo afora, parece ter abandonado as influências lo-fi de bandas como Pavement e Built to Spill para adentrar num terreno mais pop, com mais pianos, menos guitarras e um clima que lembra por vezes o Postal Service (projeto paralelo de Ben Gibbard, fundador do Death Cab For Cutie), e por outras os melhores momentos do Steophonics.
Falando assim pode parecer que Codes & keys é um disco ruim, mas não é. As suas 11 faixas trazem uma sonoridade bem leve, emotiva – uma das marcas da banda – e limpa.
De uma forma geral o álbum é bem melancólico, mas há espaço para canções mais animadinhas, como “Underneath the sycamore”, e a ótima “Stay young, go dancing”, que o fecha.
Recomendado para quem curte música pop de qualidade e feito sob medida para dias de outono.
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