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O skatista lendário e músico Tommy Guerrero já apareceu em nossas páginas (na primeira e assassinada versão) com seu excelente álbum A little bit of somethin’, de 2000. Hoje o figura retorna ao PCP com seu mais recente trabalho, Lifeboats and follies, lançado dia 1º de fevereiro último via Galaxia Records.

A diferença entre os dois discos é o clima. Se em 2000 Guerrero mantinha uma certa aproximação com o hip hop, agora ele chega mais perto do funk/fusion e das trilhas sonoras de filmes dos 70’s (ou dos filmes retrô de Quentin Tarantino, tipo Grindhouse Deathproof).

As 13 faixas de Lifeboats and follies têm na medida certa as doses de jazz que caracterizam alguns trabalhos de pós rock (em especial no trompete de Marc Capelle, mas também nas ‘quebradas’ de bateria), guitarras esporádicas e carregadas nos efeitos, linhas de baixo fonkee e um groove chapado, que remete à urbanidade efervescente e sangue nos olhos da blaxploitation.

As faixas vão passando, a fumaça vai subindo e a mente vai ficando leve. Na 7º faixa – “The last maverick”, preferida por aqui – você já está devidamente relaxado, e se quiser pode voltar à primeira, “Yerba buena bump”, e começar tudo de novo.

Altamente recomendado!


3 respostas para “Tommy Guerrero – Lifeboats And Follies (2011)”.

  1. […] encorpada e plena, com uma pegada entre soul/funk e rock. Me lembrou algumas coisas do grande Tommy Guerrero – com a diferença de que aqui há os vocais inspirados de […]

  2. […] de escutar. Se tivesse que colocar o disco numa prateleira imaginária estaria ao lado de Beck, Tommy Guerrero, Miles Davis na fase eletrificada e Beastie Boys; acho que com essas referências dá pra sacar […]

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