Quando Kathleen Hanna formou o Le Tigre em 1998 ao lado das amigas Johanna Fateman (escritora) e Sadie Benning (cineasta) a ideia era que fosse ‘apenas’ a banda de apoio para seu projeto solo pós Bikini Kill, o Julie Ruin. Mas como dito recentemente pelo cara de areia mijada, rolou uma química, e a banda de apoio se tornou sua nova banda.

Menos agressivo mas tão revolucionário quanto seus ex-grupos, o Le Tigre trouxe à tona a veia mais pop de Kathleen, trazendo como pano de fundo para suas letras outras influências e referências não (tão) presentes anteriormente.

O primeiro e homônimo álbum do trio, lançado apenas um ano após seu nascimento, representa como nenhum dos dois posteriores esse caldo: da new wave de gente como B-52’s a eletrônica lo-fi e dançante de contemporâneas como Peaches e Tracy and The Plastics, passando por rap, punk/pós-punk, bateria eletrônica minimalista e riffs idem, Le Tigre, o disco, é o claro exemplo de que dá pra festejar enquanto se luta.

Se hoje há quem o considere datado, por aqui segue firme como combustível físico e mental em dias de baixa energia.

Pra escutar no talo!

See you later…

 

 


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