Eleven: Eleven faz parte do rol daqueles discos inesquecíveis dos quais pouquíssimas pessoas realmente se lembram. Uma pena.

Lançado em 1992 pela Matador, o álbum de estreia dos bostonianos Come é o cruzamento do blues com as dissonâncias noventistas; é sombrio, denso e embriagado, e como tal está desde sempre girando na vitrola do PCP.

“Submerge”, que o abre, faz parte do meu imaginário desde que me foi apresentada pelo reverendo Massari em seu Lado B. Talvez seja uma letra pessoal e metafórica de Thalia Zedek sobre sua recuperação do vício em heroína, talvez não.

Nos anos e discos seguintes, já com um certo reconhecimento, o quarteto refinou sua fórmula. Mas é nesse portal chamado 11:11 que a crueza e o clima das jams que faziam antes de entrar em estúdio me pegaram de jeito e fizeram a mágica acontecer.

Sirva-se de uma bebida, aumente o volume e mergulhe fundo.

“Just relax, just relax, just relax…”


2 respostas para “Come – Eleven: Eleven (1992)”.

  1. […] Há pouco mais de dois anos postei aqui no PCP o sensacional Eleven:Eleven, disco de estreia dos bostonianos Come, e não foram poucos os amigos que lembraram da longa estrada musical de sua vocalista, a rainha-da-porra-toda Thalia Zedec. […]

  2. […] que lançaram antes que Thalia pusesse o pé na estrada e chegasse ao citado Uzi, ao Live Skull, ao Come e […]

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