Todo mundo conhece Danger Mouse. Músico, DJ e produtor fodão; metade do Gnarls Barkley e do Broken Bells, trabalhou com figuras como Beck, Gorillaz, Rapture, Sparklehorse, Black Keys (entre muitos outros) e misturou Beatles e Jay-Z no Grey album.
O que nem todo mundo conhece é sua carreira antes disso tudo.Ok, não dá pra chamar propriamente de carreira, mas enquanto era estudante na Universidade Emory, em Atlanta, o ilustre Zé Ninguém Brian Joseph Burton já dava seus pulos e meio na surdina produzia músicas preguiçosas e instrumentais, que em muitas situações me serviram como trilha sonora para momentos enfumaçados. Nessa época o hoje famoso Danger Mouse atendia sob a alcunha Pelican City.
Rhode islands, que você ouve por aqui agora, é o segundo disco cheio que Burton gravou e lançou (sempre de forma independente) com esse pseudônimo. O biscoito é recheado de samples e todo construído com bases eletrônicas, mas também apresenta as habilidades do então jovem pelicano como músico – vide os arranjos de guitarra e as linhas de baixo.
Não sei bem se dá pra rotular como trip-hop, talvez mais trip que hop, já que indubitavelmente as dez faixas do disco são uma baita viagem. Mas independente de gênero, Rhode islands é altamente recomendado pra dar aquela aliviada nas tensões da sempre estressante vida (pós) moderna. E, óbvio, pra sacar como era Danger Mouse antes de ser Danger Mouse.
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