Há 40 anos, em dezembro de 1976, o mundo era oficialmente apresentado ao Blondie com o lançamento de seu primeiro e homônimo disco – que só fez sucesso quando relançado no ano seguinte pela Chrysalis (originalmente saiu via Private Stock). Vai entender.
Não sou especialista em new wave para afirmar que Blondie marca o nascimento do sub gênero que surgiu ali meio lado a lado com a explosão do punk, mas não consigo pensar em nenhum outro disco que defina tão bem a ‘nova onda’ do rock.
Aquela coisa pop, doce e romântica das girl groups incorporada ao espírito anárquico dos anos 70 (“X offender”, primeiro single do álbum originalmente se chamava “Sex offender) mais a malandragem de quem circulava pelos becos de Nova Iorque e um produtor da pesada (Richard Gottehrer) formam a receita do biscoito. Some aí o furacão Debbie Harry (ah, Debbie…) e pronto.
Blondie não é meu álbum preferido da banda (Parallel Lines ocupa esse posto) e nem meu trabalho preferido da musa Debbie (já ouviram Stlletos?), mas é inegavelmente um marco, não só da new wave como da música pop como um todo.
Essencial!