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O trio de Santo André Giallos acaba de tirar do forno, meio na surdina, um novo EP. Anjos negros é o nome do biscoito, lançado em 05 de maio via Zumbidor.

O ‘meio na surdina’ do parágrafo anterior muito provavelmente se deve ao caos que é a atual enxurrada de informação. Coisas inúteis pipocam o tempo todo, coisas bacanas acabam passando em branco. Enfim, chorumelas à parte, ouça o disco e surpreenda-se.

Gravado no estúdio Family Mob em março, Anjos negros é o Giallos explorando ainda mais as experimentações, especial e nitidamente na faixa de abertura que dá nome ao EP de 04 músicas. São 14 minutos de explosões caóticas com o sax de André Calixto colaborando para o clima de improviso barulhento, algo como um jazz do inferno.

O rolo compressor continua nas três canções seguintes, triturando blues, garage e punk rock, com as sensacionais letras em português flutuando entre relacionamentos surreais e forte crítica social. Mais ou menos algo entre Mad Max e Django Livre.

Resumindo, Anjos negros é um passo além na música do Giallos, numa direção livre de amarras ou padrões; se vão seguir por aí eu não sei, mas é sem dúvidas um caminho para insanos, freaks e afins. Acho que estão na trilha certa…

Altamente recomendado!


Uma resposta para “Giallos – Anjos Negros (2015)”.

  1. […] ao riff agressivamente monomaníaco do guitarrista Luiz Galvão, assim começa a música “Anjos Negros” que abre o EP homônimo da banda Giallos. Em maio, o trio do ABC Paulista lançou quatro faixas on […]

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