Eu não ia escrever absolutamente nada sobre On the beach, do grande Neil Young, mas mudei de ideia: eis aqui um disco de rock caipira, movido à cocaína, blues, álcool, estrada, cinismo, desilusões, perdas e toda a decadência que os anos 70 impuseram ao flower power hippie.
Consequentemente é um álbum triste. A faixa-título, com um quê de soul music, é um hino à desilusão que só o tempo e seus estragos podem causar a um sujeito, e as outras duas músicas que vem na sequência não melhoram a situação. Olhe a capa do álbum, ponha essas canções pra tocar e entenda tudo.
Enfim, não vou prolongar este monólogo, pois não há a necessidade de mais palavras.
Legal! Fiquei interessado. Vou ouvir. Obrigado