Impossível acompanhar a velocidade de lançamentos gringos no finado 2013. Aliás, acompanhar até foi possível, difícil foi ouvir ao menos 50% de tudo que pipocava na rede a cada dia; difícil ouvir, impossível digerir.
Foi um ano em alguns artistas que eu considerava inválidos voltaram à carga com grandes álbuns, como os dinossauros Black Sabbath e David Bowie ou os preferidos da casa Primal Scream. Outros, como Yo La Tengo e Superchunk mantiveram a regularidade e lançaram belos trabalhos.
O hip hop foi pauta durante o ano todo, mas como disse na lista com os melhores discos nacionais o tempo correu contra minha vontade em 2013, então não consegui me debruçar sobre os lançamentos do gênero – bem como de tantos outros.
Dadas ou não as explicações e lembrando mais uma vez que por aqui não há ranking, vamos com a lista dos álbuns internacionais que mais rodaram na vitrola do Pequenos Clássicos Perdidos em 2013.
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Primal Scream – More Light
Se você é fã do Primal Scream mas não via um belo futuro para a banda durante suas andanças com Lovefoxxes e cia., se atire de cabeça e sem medo em More light. Será um longo e prazeroso mergulho…(Leia mais)
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Suuns – Images Du Futur
É barulhento, dançante, atmosférico, denso, roqueiro, eletrônico, moderno, psicodélico, punk, retrô, experimental, pop, blasé, pretensioso; tudo que Zeroes QC também é, mas soa mais coeso, melhor amarrado, mesmo sendo esse grande prisma multifacetado…(Leia mais)
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Nick Cave & The Bad Seeds – Push The Sky Away
Uma obra sublime, feita para acompanhar momentos de boemia soturna e solitária, acompanhado apenas por um copo cheio, um cinzeiro sujo e por sua própria e secreta melancolia…(Leia mais)
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The Knife – Shaking The Habitual
Já era de se esperar que o The Knife não retornasse com fast food de fácil digestão para as massas, mas sim com uma obra desafiadora, inconstante para os padrões quadrados do mercado e chata para os ouvidos acostumados ao mais do mesmo…(Leia mais)
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Savages – Silence Yourself
De todas as bandas revivalistas do pós-punk, esta é sem dúvida a que melhor capturou os sentimentos de angústia e urgência de 30 anos atrás para transformá-los em algo visceral, tenso, constantemente prestes a explodir…(Leia mais)
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Superchunk – I Hate Music
I hate music é exatamente assim, intenso e apaixonado; parece ter sido gravado por um bando de adolescentes em tardes regadas a suor e tesão – pela música e tudo que ela representa e, acima de tudo, pela vida…(Leia mais)
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Mazzy Star – Seasons Of Your Day
No disco há menos distorções mas permanece aquele clima melancólico, de dor de cotovelo e boteco beira-de-estrada que conduzia So tonight that I might see, lá em 1993…(Leia mais)
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Matias Aguayo – The Visitor
Suas 12 faixas são pra dançar; seja em clubes ou quintais, com roupa da moda e ecstasy na boca ou descalço tomando água de coco, na Europa ou na América do Sul…(Leia mais)
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No Age – An Object
An object traz 11 faixas divididas em meia hora, como um bom disco de punk; mas nessa meia hora a dupla experimenta com tanto barulho e baixa fidelidade que rotulá-lo ‘simplesmente’ como punk seria reduzir demais seu espectro…(Leia mais)
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Adam Franklin and The Bolts of Melody – Black Horses
Se os dreadlocks e as paredes de distorção ficaram para trás, tanto a voz preguiçosa de Franklin quanto seu talento em criar belas melodias permanecem intocados, e este disco é a prova de que ele – mesmo com tantos anos de estrada – ainda tem muito a nos mostrar…(Leia mais)
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god, just see this comment today, 2 years after…hehehe
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