2013 foi musicalmente um ano estranho para mim, especialmente no que diz respeito aos lançamentos nacionais. Ouvi pouca coisa em relação a anos passados, porque o tempo correu contra minha vontade, e do que ouvi pouca coisa me agradou realmente.
Nomes como Wado, Passo Torto, Nevilton e outros tantos não me impressionaram, talvez por eu não ter lhes dedicado a devida atenção, mas provavelmente porque não me disseram absolutamente nada.
Senti falta de lançamentos mais pop e com maior verve brasileira, como ouvi em 2012 (Tulipa Ruiz, Curumin), mas esses podem ter passado por mim enquanto eu olhava para o outro lado.
Enfim, lamentações à parte, vamos ao que interessa: a enxuta lista com os melhores discos nacionais de 2013 aqui do Pequenos Clássicos Perdidos. Como a de 2012 e as que ainda virão, esta não tem formato de ranking, porque eu acredito na justiça.
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Loomer – You Wouldn’t Anyway
Detalhes e informações à parte, ouça You wouldn’t anyway no talo e viaje para o tempo em que indie rock se fazia assim, em alto e bom som, com atitude e não pose…(Leia mais)
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City Fuss – City Fuss
Por ser um disco livremente inspirado no ‘fuss’ (desordem) da cidade, este é um trabalho desamarrado, cheio de climas e construções diferentes. Tem distorções, baixa fidelidade, fragmentos esparsos de psicodelia, pop, experimentalismo…(Leia mais)
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Ceticências – Lua
O disco me parece um passo largo em termos técnicos como produção/masterização e também na ausência de fronteiras e medos na hora do Ceticências criar…(Leia mais)
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The Sorry Shop – Mnemonic Syncretism
O viés mais pop e até certo ponto ensolarado de Bloody… deu lugar a uma carga maior de barulho, densidade e sombras; os vocais estão mais escondidos atrás da parede de guitarras, há uma predominância de canções mais lentas…(Leia mais)
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Churrus – Transcontinental
Pense em um trabalho belíssimo, calcado na sonoridade dos anos 60 que nos 90 gerou bandas como o Teenage Fanclub/Eugenius e pronto, você tem as 16 faixas presentes em Transcontinental…(Leia mais)
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Tape Rec – Death Friends
”
O disco traz sete faixas injetadas da sonoridade ‘guitar’ dos anos 90, de bandas como Sonic Youth, Built to Spill e Guided by Voices. Toneladas de distorção são adicionadas sobre uma cozinha simples e direta…(Leia mais)
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Boogarins – As Plantas Que Curam
Os vocais são derretidos e preguiçosos, a cozinha é pesada, as guitarras vem com texturas quase caleidoscópicas, saturadas. Algumas influências da banda são óbvias e já bastante citadas em textos sobre As plantas que curam, como Mutantes, Syd Barrett e Tame Impala…(Leia mais)
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Ruspo – Esses Patifes
Essa longa trip por diferentes paisagens geográficas e culturais reflete diretamente nas faixas do álbum. Não há uma raiz, um gênero que o norteie, é uma obra multifacetada, feita de forma analógica e digital, abraçando o tradicional e o moderno…(Leia mais)
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Bela Infanta – Apenas Cinco
Quando pus os ouvidos em Apenas cinco, o novo EP da banda Bela Infanta, a sensação foi de imersão total, de um mergulho profundo; tudo ao redor desapareceu, só restando a música e uma porção de sentimentos…(Leia mais)
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The Us – Free Fall
Enfim, independente dos rótulos usados o que realmente importa aqui é o conteúdo, e isso não falta ao The Us, a despeito de sua vida ainda curta. Música para gente grande…(Leia mais)
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