Os veteranos e queridíssimos – não sem razões – da cena indie-qualquer-coisa Wilco lançaram alguns dos discos mais bonitos do período entre a última metade dos anos 90 e a primeira dos anos 2000.

Em sua discografia completa há altos e baixos, mas nenhum trabalho da banda de Jeff Tweedy é desprezível. Todos guardam bons momentos, e The whole love, o mais recente deles, condensa um pouco de cada um desses bons momentos em suas 12 faixas.

Entre a beleza triste do country alternativo – assinatura da banda – em “Black moon” e o pop da ótima “Born alone”; o barulho lo-fi de “Dawned on me” e a psicodelia de “Sunloathe”, o Wilco mais uma vez apostou na simplicidade para realizar outro grande trabalho.

The whole love (lançado pela Anti Records) exala honestidade e deixa as pretensões de fora. Composto por ótimas e assobiáveis canções, pode não ter o impacto de Yankee hotel foxtrot (álbum de 2002), mas passa longe da mediocridade indie pop sem rosto que circula por aí.

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