Daniel Lopatin nasceu em Wayland, Massachusetts, mas musicalmente é mais uma cria do celeiro chamado Brooklyn. Entre outros projetos, é também conhecido pelo Oneohtrix Point Never, com o qual debutou em 2007 com o álbum Betrayed in the octagon, fazendo algo próximo a um ‘ambient torto’, com referencias diretas a artista da Warp Records (Aphex Twin, Squarepusher, U-ziq).
Em 2010, com o lançamento de Returnal, Lopatin – responsável também por um disco do Clinic – levou o Oneohtrix a listas de melhores álbuns eletrônicos do ano. De lá até 2012 passado o prolífico rapaz lançou mais três trabalhos, até que…
…chegamos a 2013, quando Lopatin é contratado pela Warp Records e já debuta com uma obra prima: R plus seven (1° de outubro), um álbum experimental, intenso e às vezes eufórico. Seu primeiro single, “Still life”, foi lançando em um video no formato ‘Real deep web’ ou seja, cortado de Youtube, Vimeo e afins. Uma copilação de imagens fortes e difícil consumo – que pode ser vista em aqui.
Com R plus seven o Oneohtrix Point Never nos apresenta um dos grandes discos do ano, com momentos épicos (o último minuto da faixa “Chrome country” é absurdamente genial), indo da ambient ao drone. Uma evolução de uma premissa artística e uma impecável personificação de respostas emotivas.
P.S: Lopatin é responsável também pela trilha sonora de The bling ring, último longa da Sofia Coppola.