Quatro anos atrás o Alice in Chains fez o que muitos como eu consideravam impossível: lançar um novo trabalho após a morte de Layne Staley, em 2002. Black gives way to blue foi uma surpresa para fãs e críticos incrédulos e provou que a banda – agora com William DuVall dividindo os vocais com o guitarrista Jerry Cantrell – ainda tinha lenha pra queimar (inclusive ao vivo, vide o SWU 2011).
Em maio último eles deram mais um passo nesta nova jornada, com o lançamento – via Capitol/Virgin – de The devil put dinosaurs here.
Eu poderia chover no molhado aqui e repetir ABSOLUTAMENTE TUDO que já foi dito sobre o álbum, porque de um modo geral é tudo verdade. Se você é fã do Alice in Chains, já deve ter lido sobre a duração excessiva das faixas, que a grosso modo ultrapassa os 5 minutos; sobre as declarações de Cantrell a respeito do disco (“É o próximo capítulo no livro do Alice in Chains, e vai ser grande”); e por aí afora. Basta acessar o Google.
Mas que diabos, o que direi então sobre The devil put dinosaurs here que ainda não foi dito? Não muito, na verdade. Resumidamente o álbum me soa como uma longa e lenta viagem de mescalina em algum deserto – conduzida pelos riffs poderosos de Jerry Cantrell -, e me recuso a tentar descrever tal trip. Como já disse, informações e opiniões (iguais, basicamente) existem aos montes na rede, basta procurar.
O meu conselho é que você busque sua própria maneira de entender o disco. E recomendo que o ouça alto!