O quanto significam dois anos na vida e no trabalho de uma banda? De 2011, quando estreou com No future, até março deste 2013, quando lançou Discipline + desire, muita coisa mudou no Wax Idols.

Primeiro, agora são ‘oficialmente’ uma banda; segundo, sua frontwoman Hether Fortune tornou público ser praticante do BDSM como dominatrix; e terceiro – o fato musicalmente mais importante – foram do punk ao pós-punk nesses 730 dias.

De “Stare back” a “Stay in”, Discipline + desire emana a sombria sonoridade de bandas como Siouxsie And The Banshees e Xmal Deutschland – desse último principalmente as guitarras altas – entre outros.

Não sei se essa veia gótica saltou antes ou após o anúncio da sexualidade de Fortune, mas uma coisa pode estar ligada a outra, sem dúvidas.

Voltando ao que nos cabe, Mark Burgess (do Chameleons) ajudou na produção do álbum – lançado via Slumberland Records – o que com certeza adicionou muito conteúdo às ideias de Fortune e cia. sobre o pós-punk.

Enfim, em meio à esse grande e já longo revival das sombras, Discipline + desire é um dos discos que mais me agrada; e essa sua pegada dark me parece ser um caminho mais interessante para o Wax Idols.

Recomendado.


Uma resposta para “Wax Idols – Discipline + Desire (2013)”.

  1. […] o programa Pequenos Clássicos Perdidos na Antena Zero apresentou, entre outras, faixas novas do Wax Idols, Yo La Tengo, Wavves e Mudhoney, além de clássicos de Portishead e […]

Deixe um comentário