
A história da banda They Might Be Giants tem início ainda no comecinho dos anos 80, quando os amigos de infância John Linnell e John Flansburgh decidiram sair de Boston para tentar a sorte na música, em Nova Iorque.
Para sorte deles – e nossa – as coisas funcionaram, e rapidamente a dupla conquistou fãs fiéis no efervescente underground nova iorquino. O primeiro e homônimo disco saiu em 86, e agora, quase 30 anos após sua formação, o TMBG chega a seu 15º álbum, Join us.
Com este novo trabalho a a banda volta à música ‘para adultos’ – quem conhece pelo menos parte de sua discografia sabe que Linnell e Flansburgh adoram gravar álbuns de indie rock para crianças (No, de 2002, é um ótimo exemplo).
Musicalmente, o TMBG mudou praticamente nada em sua longa estrada. Seus três primeiros (e essenciais) discos definem o que eles vêm fazendo desde então, e se durante esse tempo a dupla oscilou entre grandes momentos e outros medianos, Join us pode ser considerado um de seus melhores álbuns, recheado com 18 faixas.
Chamar de rock para nerds pode parecer pejorativo, mas é assim que eles mesmos se definem. Músicas pop e despretensiosas, bem humoradas, calcadas em arranjos simples e limpos, pontuadas por metais que junto aos vocais tornam a história toda ainda mais divertida.
Para quem não conhece o They Might Be Giants e precisa de uma referência, basta pensar no Weezer (entre 95/96) sem o punch hard rock e as dores de cotovelo.
Recomendado!
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