Se colocadas num mesmo disco referências e influências tão díspares quanto pós-punk, eletrônica, música étnica e dub/reggae, o que se pode esperar? Se alguém respondeu Metal box, do PIL, errou!

O álbum em questão é Boys and diamonds, debut do casal Danny e Tiffany Preston, aka Rainbow Arabia.

Lançado em fevereiro pelo selo alemão Kompakt, Boys and diamonds não é exatamente um disco fácil, por conter em seu DNA tantas informações diferentes e por apresentá-las – às vezes – totalmente misturadas.

Faixas como “Mechanical”, por exemplo, soam como trilha sonora do Madame Satã, se o lendário porão paulistano ficasse no oriente médio. A voz de Tiffany é um misto de Siouxsie e M.I.A, e as 11 faixas do álbum, por mais estranho que pareça, são também algo assim.

Dançante, percussivo, exótico e estranhamente obscuro, Boys and diamonds mostra que o Rainbow Arabia é fruto da era globalizada em que vivemos, sem barreiras ou limites, se apropriando do que já existe para criar o novo.


Uma resposta para “Rainbow Arabia – Boys And Diamonds (2011)”.

  1. […] Order. Eu acho que são inovadores e se tornaram clássicos com o tempo. De novos, gostei demais do Rainbow Arabia, Twin Shadow, Tune Yards, Jamie Lidell e Horrors (que são relativamente novos se comparados com os […]

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